Resposta:
Rejeição é quando nosso organismo cria um ataque contra agentes nocivos e que não são reconhecidos pelo nosso corpo. Isto não acontece com o titânio em contato com os tecidos biológicos (biocompatibilidade e osseointegração), como vimos acima. Há mais de 40 anos os implantes de titânio são pesquisados e a rejeição não foi encontrada. Outros fatores podem gerar a perda do implante, mas isto não é rejeição. Um exemplo disso é quando não há integração do implante ao osso logo após a cirurgia, o que costuma acontecer quando o parafuso de titânio fica envolvido por tecido que forma uma espécie de cicatriz (fibrointegração). Isso não é rejeição, é uma falha de reparo do osso e/ou contaminação do implante. No entanto, esse tipo de evento é raro, e atinge somente 3% dos casos. Em geral, quando um implante não tem sucesso, as suspeitas recaem sobre a higiene precária da boca, falta do paciente aos controles clínicos e nos cuidados na manutenção geral dos implantes. Além disso, se a saúde geral do paciente não vai bem, ou seja, quando está debilitada por alguma doença crônica não tratada ou não controlada, isso pode oferecer a perda dos implantes. Exemplos comuns são diabetes, pressão alta e o alcoolismo.